Sete etapas para criar uma empresa internacional de sucesso

A expansão da sua empresa de médio porte para o exterior pode criar oportunidades significativas de crescimento, mas muitos relutam em se aventurar fora do seu mercado doméstico. Embora o comércio mundial tenha aumentado 38 vezes nos últimos 60 anos, apenas uma pequena proporção de todas as empresas exporta para o exterior. No Reino Unido, por exemplo, apenas 1 em cada 10 empresas exporta, enquanto nos EUA esse número despenca para 1 em 100.

Se você decidir vender no exterior, terá acesso a uma base de clientes mais ampla, com o potencial de capturar uma participação maior no mercado, aumentar as vendas e reduzir os custos de produção. A exportação também pode ajudar a reduzir o risco comercial, limitando a dependência de um mercado único e fornecendo oportunidades valiosas de experiência internacional.

Apesar das oportunidades que ela apresenta, muitas empresas de médio porte ainda ficam ansiosas quando se fala de exportação, a consideram difícil e dispendiosa e, por isso, geralmente escolhem o caminho seguro de continuar no que sabem. Mas existem maneiras de os proprietários de empresas reduzirem o risco e aumentarem suas chances de sucesso internacional.

Abaixo, descrevemos sete etapas que têm exatamente essa finalidade:

1. Perguntar-se se sua empresa está pronta

Vender seus produtos e serviços no exterior é um grande compromisso, por isso, você precisa ter certeza de que o momento é o ideal, que você tem uma estratégia eficaz e que sua empresa está em uma boa posição para exportar.

Comece se perguntando se o seu modelo de negócios está funcionando bem e gerando lucros saudáveis em seu mercado doméstico. O financiamento também é importante, pois é preciso ter o suficiente no banco para cobrir os custos iniciais. Caso contrário, é essencial conhecer suas opções para acessar um empréstimo bancário ou investimentos externos a fim de impulsionar sua expansão.

2. Determinar seu mercado de destino

Se você já recebeu consultas do exterior ou de clientes existentes com presença internacional, provavelmente já tem um país ou região de destino em mente. Caso contrário, primeiro dedique algum tempo à criação de um perfil de mercado e à descrição do tipo de mercado mais adequado ao seu produto. Isso pode incluir o tamanho, a cultura, a acessibilidade ou a economia de um país. Ao fazer isso, você pode identificar os países que se encaixam no que você procura.

3. Não deixar de fazer pesquisa de mercado

Ainda é importante fazer uma pesquisa de mercado, mesmo que você tenha uma boa ideia do país para onde deseja exportar. Tire tempo para analisar a concorrência no seu mercado de destino, os públicos-alvo e os diferentes modelos de preços e para identificar os possíveis obstáculos do ponto de vista legislativo, tributário e econômico.

A pesquisa online é um bom ponto de partida, mas é vital também conversar com fontes bem informadas no local e com consultores de negócios e contadores, que talvez tenham clientes e experiências passadas semelhantes.

4. Escolher seu caminho de entrada no mercado

Uma decisão importante é se você venderá diretamente no seu novo mercado ou se fará isso por meio de um parceiro local. Se essa for a primeira vez que você se aventura na exportação, é provável que a última seja a melhor opção, porque permite que você se beneficie de conhecimento e experiência estabelecidos, evitando o custo e a complicação da criação de uma equipe local.

Há várias opções para estabelecer uma parceria, desde uma joint venture, na qual você estabelece uma parceria formal com um fornecedor local, até trabalhar com um distribuidor ou representante de vendas local que pode gerenciar suas operações com base em contrato. Você talvez já tenha identificado parceiros em potencial durante a fase de pesquisa, mas sua agência corporativa local pode ser outra boa fonte de contatos confiáveis, assim como exposições e feiras comerciais relevantes.

5. Entender as questões jurídicas e fiscais

Orientar-se entre as inúmeras regras e regulamentos de diferentes territórios pode ser uma barreira significativa para as empresas que desejam exportar. Mesmo em regiões de livre-comércio, como a UE, ainda pode haver grandes variações, como enquadramento tributário contrastante de produtos similares, composição variada de produtos, regras de embalagem e diferentes normas de PI. Também há classificações alfandegárias a serem entendidas, que costumam ser confusas e, às vezes, antiquadas.

Se você não possui especialistas internos para ajudar a se orientar entre esses elementos, é uma boa ideia contratar consultores externos para dar apoio. Sua agência corporativa local é uma boa fonte de informações e também poderá apresentá-lo a consultores internacionais que podem ajudar com os processos e a documentação necessários.

6. Iniciar o marketing

Depois de criar um plano, você pode começar a promover seu produto ou serviço. Se você possui uma estratégia de marketing que funcionou bem em seu mercado doméstico, esse é um bom ponto de partida, mas sempre leve em conta a cultura e a etiqueta do país no qual está entrando para garantir que sejam apropriadas para o seu público-alvo.

Fique atento às despesas em comparação com o retorno do investimento e avalie e a possibilidade de começar aos poucos, criando um site local, juntamente com algumas ações direcionadas de relações públicas e publicidade. Redes sociais, como o LinkedIn e o Facebook, podem ser uma maneira econômica de começar.

7. Antecipar desafios logísticos

Muitas vezes, a logística pode acabar negligenciada em meio a todas as outras complexidades da negociação no exterior, mas é essencial cuidar corretamente desse elemento para garantir que seus produtos cheguem ao destino no prazo e em perfeitas condições.

Devido à complexidade envolvida na logística internacional, muitas empresas optam por terceirizar esse elemento, em vez de desenvolver suas próprias funções internamente. Os fornecedores de logística já possuem toda a infraestrutura instalada e também cuidam de toda a papelada relacionada aos procedimentos. Os fornecedores de logística também podem ser uma fonte útil de contatos e conhecimentos locais quando você estiver começando.

Negociar no exterior é um compromisso de longo prazo e é preciso trabalho constante para sustentar o crescimento internacional além das vendas iniciais. Por exemplo, se você começar trabalhando com parceiros locais, poderá chegar a um ponto crítico em que precisará estabelecer uma organização totalmente funcional no local. Qualquer que seja o estágio da jornada, o segredo é sempre pesquisa, pesquisa e mais pesquisa. Essas sete etapas ajudarão a orientar a criação da sua estratégia e a preparar sua empresa para uma expansão global bem-sucedida.

Para saber mais sobre como podemos ajudar sua empresa a se expandir internacionalmente, entre em contato conosco abaixo ou à direita.

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